Lista de estudos sobre literatura para a infância | Dai Varela

24 de julho de 2016

Lista de estudos sobre literatura para a infância


Coloco aqui uma lista de estudos académicos em língua portuguesa relacionados com a literatura para a infância. 

Espero que gostem e que encontrem alguma obra de interesse e quem sabe faça nascer a vontade de desenvolver estudos na área da literatura para a infância de Cabo Verde.

Para baixar os livros é só clicar no título.

E se tiverem dicas de outros estudos nesta área podem partilhar nos comentários.





Narrativas orais, literatura infantil e juvenil e identidade cultural em Cabo Verde

Avani Souza Silva

Tanto as tradições orais apropriadas pela Literatura Infantil e Juvenil quanto pela Literatura de maneira geral contribuem para a formação da identidade cultural, porque trazem elementos da cultura através dos quais nos reconhecemos e nos identificamos pelos laços de pertencimento. Destacamos como objetivo precípuo deste trabalho a imersão no processo de construção da identidade cultural cabo-verdiana, híbrida e plural, a fim de dar visibilidade a estratégias de que lança mão a literatura para se apropriar tanto do patrimônio oral quando das vivências históricas para dinamizar o imaginário infantil e juvenil. A oralidade, resgatada em vários números da Revista Claridade (1936 e 1937), evidencia-se na narrativa oral O Lobo e o Chibinho, transposta para a linguagem literária por Baltasar Lopes, no excerto Bibia, do romance Chiquinho, e ainda em cinco capítulos dessa obra publicados naquela revista. O imaginário infantil e juvenil crioulo será ainda por nós analisado a partir da leitura de Infância, primeira parte de Chiquinho, e da obra Comandante Hussi, de Jorge Araújo, em que enfatizamos diálogos interculturais e intertextuais ensejados pela paródia a texto jornalístico que motivou a obra. As categorias teóricas em que apoiamos nossas análises foram, respectivamente, identidade cultural (Stuart Hall) e hibridação (Néstor Canclini).




Avani Souza Silva


A Literatura Infantil e Juvenil africana de língua portuguesa teve seu início a partir da Independência Nacional desses países, em 1975, à exceção de Cabo Verde, cujos excertos do primeiro romance moderno, e considerado por nós como a primeira obra de Literatura Infantil e Juvenil Cabo-verdiana, foram publicados originariamente em 1936 e 1937, em Cabo Verde, respectivamente nos dois primeiros números da Revista Claridade – de Artes e Letras. Tratase do romance Chiquinho, de Baltasar Lopes, publicado integralmente em Lisboa em 1947. Este artigo enfoca o nascimento da Literatura Infantil e Juvenil Cabo-verdiana, assinalando seus textos fundadores, bem como destaca, das publicações havidas após 1975, data da Independência Nacional, a obra Comandante Hussi, do escritor cabo-verdiano diaspórico Jorge Araújo, a primeira do gênero publicada no Brasil. O autor utiliza-se das estratégias da paródia (HUTCHEON, 1989) e do grotesco (BAKHTIN, 2013) para construir a narrativa, baseando-se originalmente no jornalismo literário, tornando a obra de potencial interesse para crianças e jovens. Comandante Hussi será analisado com base nas noções de identidade cultural postuladas por Stuart Hall (2003, 2006), derivando na proposta de sua abordagem, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, como instrumento didático-pedagógico para cumprimento das disposições da Lei 10.639/2003. 

Wittmann, Tabita

A produção das narrativas está intimamente ligada ao contexto histórico e cultural em que se insere. Ao refletirmos a respeito da história das ex-colônias portuguesas na África, organizadas em sociedades tribais, percebemos a importância do conto tradicional. Só muito recentemente se constituiu o termo literatura infantil africana, dessa forma, analisamos os contos infantis de Angola, Cabo Verde e Moçambique e, a partir desses, investigamos a compreensão do conto como função social nos países que procuravam formas de libertação. Na narrativa africana, muitas vezes, predomina a valorização da cultura tradicional, a presença acentuada do imaginário ancestral e principalmente do animismo das culturas africanas. Essas características singularizam a África no âmbito mundial tanto em termos de contextos socioculturais quanto da incompatibilidade entre a forma literária canônica e o conteúdo oriundo dessas culturas.







Juliana de Carvalho Frederico Tavares


As interrogações que estiveram na base desta pesquisa resultaram da convivência entre o ideal de educação de infância visualizado no curso, em que as diversas formas de literatura infantil (contos, poesia, lengalengas e outras) têm uma presença determinante no mundo da criança, e a realidade dos nossos jardins-de-infância, onde os livros são escassos e, muitas vezes, os existentes se encontram perfeitamente arrumados nas prateleiras, sendo as crianças proibidas de lhes tocar, e em que o tempo efectivo dedicado às histórias e ao despertar da imaginação parece muito insuficiente.





António dos Santos da Luz

Com esta proposta de tema, que ora se apresenta, não se almeja outra coisa a não ser desenvolver uma leitura analítico-interpretativa da versão escrita do conto popular BLIMUNDO, publicado em 1999, pelo artista plástico sãovicentino Leão Lopes, visando compreender não só o percurso que descreveu até à actualidade, na forma de texto oral, mas também as transformações de que foi objecto ao se transferir para a forma escrita. De entre as várias versões deste conto que se conhecem, sobretudo orais ou oralizantes, fez-se uma clara opção pela versão escrita que se justifica por se investir de pretensões literárias.




A crítica literária de literatura infantil e as escolhas do público

Leonor Riscado


O público leitor de Literatura Infantil não é responsável pela selecção e aquisição de livros, deixando aos adultos essa tarefa. Assim, pais, professores, animadores, bibliotecários e livreiros necessitam de possuir instrumentos de referência para as suas escolhas. A informação crítica de qualidade, que surgia com carácter pontual, em Portugal, em publicações periódicas, vê-se agora acompanhada por recensões em revista especializada, procurando fornecer a potenciais interessados leituras fundamentadas que têm sempre em atenção o trabalho de recepção do jovem leitor.





Laura Lima Bernardinelli & Vanderleia Macena Gonçalves de Carvalho

Ao longo dos anos, a educação tem se preocupado em contribuir para a formação de um individuo critico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque vivemos em uma sociedade onde as trocas acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual. Diante disso, a escola busca conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita e a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva nesse processo. Para que tal desenvolvimento seja alcançado é necessário que o profissional haja de maneira correta para desta forma propiciar ao aluno um desenvolvimento adequado. O ideal é conscientizar pais e professores sobre a importância de desenvolver o habito da leitura nos primeiros anos de vida. 




Américo António Lindeza Diogo


Num país como  nosso, em que a literatura infantil - de tradição recente e com poucas obras que suscitem a unanimidade dos clássicos - se encontra ainda em processo de legitimação, compreende-se a escassez e a indigência de estudos teóricos, críticos ou historiográficos sobre este domínio. Um passo importante para a superação dessa lacuna é representado por este ensaio de Américo Lindeza Diogo.








Luciana da Silva Dias

Este artigo trata de um estudo sobre a importância da Literatura Infantil dentro das séries iniciais no Ensino Fundamental. Durante esse processo foram utilizados instrumentos metodológicos como, por exemplo: observações, experiências de estágio, pesquisas e leituras de obras relacionadas ao assunto, propondo uma análise crítica e reflexiva sobre o desenvolvimento da aprendizagem tendo como suporte a Literatura Infantil. Essa análise teve suas significações com base em teóricos que estudaram e se aprofundaram no estudo da Literatura Infantil como agente significador para a construção da identidade infantil.




Ana Filipa Mendes Ferreira

A nossa sociedade vem enfrentando com alguma dificuldade a emergência dos paradigmas sociais, económicos e culturais perante os quais a globalização nos colocou. Ao longo deste processo tão complexo, os valores que geriam a nossa forma de ser e de viver, connosco próprios, com os outros e com a sociedade, perderam a sua nitidez, o que gerou uma dificuldade crescente em percebermos como orientar as nossas condutas. Perante este perigoso panorama, urge a necessidade de as nossas escolas assumirem a sua responsabilidade fundamental de formar cidadãos esclarecidos, ativos e responsáveis. É essencial que, desde o Jardim de Infância, as crianças sejam incentivadas a refletir sobre os seus modos de agir, sobre si próprias, sobre o outro, sobre as relações que se estabelecem entre os dois. 




José Nicolau Gregorin Filho; Patrícia Kátia da Costa Pina; Regina da Silva Michelli

É imenso e multifacetado o universo da literatura infantil e juvenil. No Brasil, a produção cultural para a infância e juventude, em especial a literária, cresceu exponencialmente a partir de 1970. Cresceu em quantidade e qualidade, tornando cada vez mais refinado o vasto menu de obras. Vale lembrar que tal refinamento, tendo como norte o respeito ao imaginário infanto-juvenil, encontra em Monteiro Lobato o seu artesão primeiro e maior. Minhas lutas em prol da democratização da leitura no país tiveram início em 1972, logo depois que João Carlos Marinho escrevera a obra "O Caneco de Prata" (1971), tida por muitos estudiosos como o marco principal do movimento de renovação da literatura infantil brasileira na era pós-Lobato




Tabita Wittmann

A produção das narrativas está intimamente ligada ao contexto histórico e cultural em que se insere. Ao refletirmos a respeito da história das ex-colônias portuguesas na África, organizadas em sociedades tribais, percebemos a importância do conto tradicional. Só muito recentemente se constituiu o termo literatura infantil africana, dessa forma, analisamos os contos infantis de Angola, Cabo Verde e Moçambique e, a partir desses, investigamos a compreensão do conto como função social nos países que procuravam formas de libertação. Na narrativa africana, muitas vezes, predomina a valorização da cultura tradicional, a presença acentuada do imaginário ancestral e principalmente do animismo das culturas africanas. Essas características singularizam a África no âmbito mundial tanto em termos de contextos socioculturais quanto da incompatibilidade entre a forma literária canônica e o conteúdo oriundo dessas culturas.



Polyana Fernandes Pereira dos Santos1, Marco Aurélio Gomes de Oliveira 

O presente artigo é resultado da pesquisa realizada na monografia sobre o tema “A Literatura Infantil na Educação Infantil” e tem como objetivo analisar a importância da Literatura Infantil para o desenvolvimento social, cognitivo e afetivo das crianças; problematizar a concepção do professor de como trabalhar a Literatura Infantil e investigar as concepções de Literatura Infantil presentes no Brasil a partir do século XX. Para tanto, o trabalho está dividido em dois momentos e para sua composição foram pesquisadas fontes bibliográficas em que se destaca Coelho (1985), Abramovich (1993) e Simões (2000). A primeira parte contempla a história da Literatura Infantil brasileira no século XX e nela são destacados os principais contextos históricos vividos pela sociedade da época e também os principais autores e livros que fizeram parte da construção da educação neste século. 





Sílvia Cristina Fernandes Paiva & Ana Arlinda Oliveira

O presente artigo busca compreender as concepções de literatura infantil que fundamentam a prática dos professores na formação de alunos. Entendemos que o tratamento da Literatura Infantil visando somente à habilidade de leitura ou como veículo para instrução moral ou cívica torna-se inadequado para a formação de leitor literário. Pois, o bom leitor é aquele que envolvido numa relação de interação com a obra literária, encontra significado quando lê, procura compreender o texto e relaciona com o mundo à sua volta, construindo e elaborando novos significados do que foi lido. Só assim, a leitura pode contribuir de forma significativa numa sociedade letrada, no exercício da cidadania e no desenvolvimento intelectual.




Gomes, José António

O tema que me proponho tratar - as especificidades da literatura portuguesa para crianças e jovens - daria para anos de estudo e o seu tratamento adequado obrigaria a escrever não um mas vários livros. Acresce que "só poderemos compreender e bem definir uma literatura nacional em função da literatura universal "- é Jacinto do Prado Coelho quem o recorda (COELHO, 1977: 12)."Mas que sabemos nós da literatura universal? " - interroga-se o mesmo autor. Com mais legitimidade ainda, faço minha a pergunta, na impossibilidade de recorrer a um método comparativo ou a pesquisas anteriores sobre o assunto.





Lia Cupertino Duarte Albino

Que tipos de textos são classificados como pertencentes à literatura infantil? Por que essa designação? Qual sua origem? O que caracterizou o gênero ao longo de sua evolução? Qual o estado atual da questão? São esses alguns dos questionamentos a que esse texto se propõe. Adotando uma visão diacrônica perpassada por alguns cortes sincrônicos inevitáveis, nosso percurso se inicia na Europa do século XVIII com o fim da concepção medieval de organização da sociedade, momento em que a leitura destinada às crianças restringia-se aos clássicos épicos, e chega, no século XXI, ao Brasil, país marcado pela crescente crise de leitura.





António Quadros

Quem queira levar a cabo neste momento quaisquer estudos para a história do livro para crianças em Portugal depara com uma situação de quase total carência de instrumentos básicos de trabalho. Estão ainda por publicar bibliografias exaustivas dos autores portugueses com elementos elucidativos e merecedores de confiança; e assim faltam também as possíveis correcções que viriam certamente a lume pela participação de quem, possuidor de elementos dispersos, nunca os pôde integrar num trabalho mais vasto e convenientemente estruturado.




Fernando Rodrigues de Oliveira

Nesta comunicação, apresentam–se resultados parciais da pesquisa de mestrado em Educação, vinculada às linhas “Literatura infantil e juvenil” e “Formação de professores” do Gphellb – Grupo de Pesquisa “História do Ensino de Língua e Literatura no Brasil”, coordenado por Maria do Rosário Longo Mortatti. Com o objetivo de contribuir para a produção de uma história do ensino de Língua e Literatura no Brasil e, também, para a compreensão de um importante momento na história do ensino da literatura infantil e formação de professores, focaliza–se a proposta para esse ensino apresentada pela professora baiana Bárbara Vasconcelos de Carvalho (1915–2008) em “Compêndio de literatura infantil: para o 3º ano normal“, cuja 1ª edição foi publicada pela Companhia Editora Nacional (SP), em 1959. 





Ana Carolina Fraga Novo

Como designer mas, particularmente, como ser humano, vou dando conta do mundo que nos rodeia e do que, em pequenos gestos, poderíamos fazer para o tornar diferente. Torná-lo acessível a todos. Como ser humano e como profissional num mundo tão vasto e saturado como é o da comunicação, sinto-me na obrigação de procurar soluções, procurar quebrar com barreiras ainda existentes na nossa sociedade e com as quais alguns cidadãos se veem confrontados, todos os dias.





Ernesta Zamboni & Selva Guimarães Fonseca

O artigo aborda o desenvolvimento das noções do tempo histórico a partir das contribuições da literatura infantil. Como a linguagem literária ficcional, constitutiva do processo de formação da criança, contribui para a aprendizagem da temporalidade histórica nos primeiros anos de escolaridade? As autoras analisam a temática, tendo como referência a leitura de obras literárias, de ampla divulgação no universo da educação escolar brasileira.





Xênia Lacerda Cordeiro

Mostra a criação da comunicação impressa desde seus rudimentos, até atingir a literatura infantil. Vê esta literatura como criada para a criança e não pela mesma. Assim, considera-se uma atividade complexa, visto implicar em questões psicopolítico-sociais. Reflete que para a literatura infantil cumprir seu propósito de formar e informar, induzir e conduzir é necessário que haja o compromisso da indústria editorial para com a cultura, objetivando um produto mais bem elaborado, em termos gráfico-editoriais (arte gráfica). Bibliotecários, educadores, promotores de cultura são os intermediários entre o autor e o universo infantil sendo, portanto, responsáveis pela "criação" e "não criação" do leitor-criança - processo esse irreversível.






Lucila Bonina Teixeira Simões

O artigo tem por objetivo discutir dois conceitos fundamentais para a teoria e a crítica da literatura infantil: a concepção de criança sobre a qual se constroem as obras infantis e a função social atribuída à literatura infantil. O texto analisa como importantes teóricos da literatura infantil brasileiros trataram da questão e como as diferentes concepções de infância determinaram o percurso da literatura infantil no país.







Ana Paula Cantarelli; Evandra Oliveira Cardoso; Ronan Simioni

O presente trabalho teve como objetivo realizar pesquisa de campo sobre a importância da literatura no desenvolvimento infantil. Buscou-se aprofundar os conhecimentos sobre a importância da literatura na aprendizagem e no emocional da criança, tendo em vista a sua alta empregabilidade no meio escolar. Utilizou-se como método o descritivo exploratório através do conhecimento direto da realidade, onde os professores sujeitos da pesquisa forneceram as informações através de entrevistas semi-estruturadas. A análise dos dados foi feita por categorização, onde foram extraídos das falas dos professores os pensamentos principais e que mais se repetiram durante as entrevistas. 





Ângela Balça Universidade de Évora

Com o final do regime de ditadura em Portugal, em 1974 e, consequentemente, com a abertura do país ao exterior e com a abolição da censura, que deu origem de alguma forma a uma certa abordagem mais livre dos problemas em geral, criaram-se outras condições, para que surgissem novos autores de literatura infantil bem como se desenvolvessem esforços, iniciados já anteriormentei, para que houvesse um novo olhar e um novo entendimento sobre as questões da leitura e da literatura infantil.






Carmem Montes Paixão

Este trabalho resgata no capítulo inicial, um pouco da história da literatura infantil, e um pouco da vida de duas escritoras que sentem um enorme prazer em escrever para crianças. E que também tem suas histórias contadas nas Tendas Que Contam Histórias: A Pedagogia do Encantamento do Município de Mesquita. O trabalho visa analisar junto aos educadores, os desafios de despertar alunos leitores/escritores, e retrata os benefícios pessoais que a leitura pode proporcionar, como melhoria nos conhecimentos e nos valores. Também evidenciamos neste trabalho a importância de se iniciar este hábito desde o berço e da educação infantil, e como pais e professores podem estimular o hábito da leitura em casa, na sala de aula, e na biblioteca da escola.





Bárbara Vasconcelos De Carvalho

Nesta dissertação de mestrado, apresentam-se resultados de pesquisa vinculada às linhas “Literatura infantil e juvenil” e “Formação de professores” do Grupo de Pesquisa e dos Projetos Integrados de Pesquisa “História do Ensino de Língua e Literatura no Brasil” “Bibliografia brasileira sobre história do ensino de língua e literatura no Brasil (2003-2011) (CNPq), todos coordenados por Maria do Rosário Longo Mortatti. Com o objetivo de contribuir para a produção de uma história do ensino de língua e literatura no Brasil e contribuir para a compreensão da história da formação de professores e do ensino da literatura infantil no Brasil, enfoca-se, neste texto, a proposta para o ensino da literatura infantil apresentada em Compêndio de literatura infantil: para o 3º. ano normal (1959), de Bárbara Vasconcelos de Carvalho (1915-2008), publicado pela Companhia Editora Nacional (SP).





Ana Margarida Ramos & Eliane Debus

O artigo apresenta uma análise comparativa dos estudos teórico-críticos sobre literatura infantil e juvenil realizados no Brasil e em Portugal, a partir de três momentos: anos de 1960/1970, 1980/1990, 2000/2010, com o objetivo de mapear o seu desenvolvimento e refletir sobre as alterações, as continuidades e avanços verificados nestes períodos.










Rafiza Varão & Veronica Bemfica

A prática do jornalismo especializado para crianças hoje esconde raízes antigas, cujas diretrizes iniciais despontam juntamente com uma nova dimensão dada à primeira fase do desenvolvimento humano, sobretudo após o século XVIII: a infância. Contudo, não se pode afirmar com certeza que as primeiras publicações periódicas elaboradas para o público infantil constituíssem de fato jornalismo. Este artigo procura apresentar o surgimento da imprensa jornalística para crianças, bem como perceber de que maneira as primeiras publicações periódicas para o público infantil constituíam ou não produtos jornalísticos. Dessa forma, parte-se primeiramente de uma discussão sobre a própria emergência da categoria “infância”, para em seguida relacioná-la ao papel que a leitura adquiriu na formação das crianças e a subseqüente aproximação entre a produção jornalística e o público infantil, buscando compreender as características dessa produção em sua origem.





Ana Teresa Bento da Gama Prata

Este trabalho pretende centrar-se na obra Charlie and the Chocolate Factory, de Roald Dahl, analisando duas traduções portuguesas. O objectivo principal consiste em proceder ao levantamento de problemas de tradução, com base no critério se tratar de marcadores culturais, e, através da aplicação do modelo de Gideon Toury e dos conceitos de acceptability e adequacy, tirar conclusões relativamente às estratégias adoptadas pelas tradutoras das duas edições portuguesas. Será que dão preferência ao contexto de chegada, fazendo adaptações culturais ou lexicais com o objectivo de facilitar a leitura e a compreensão do leitor? Ou dão primazia ao texto de partida, trazendo a realidade cultural estranha até ao contexto de chegada? É esta a questão a que pretendemos dar resposta.



  1. gostei de tudo que publicaram, porem gostava de ter encontrado informações basicas sobre percurso da literatura infanto-juvenil a nivel dos PALOP's.

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